Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.
E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é dizer o tempo todo: - Eu te amo...
Barthes advertia: Passada a primeira confissão, “eu te amo”, não quer dizer mais nada.
É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado:- “Erótica é a alma!”
(R. Alves).
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