
De joelhos no confessionário, uma arrependida (mas só um pouquinho!) admitiu que era culpada de avareza, gula, luxúria, preguiça:
Jamais me confessei. Eu não queria que vocês, os senhores padres, gozassem mais que eu com meus pecados, e por avareza os guardei para mim.
Gula? Desde a primeira vez que o vi, confesso que o canibalismo não me pareceu tão mau assim.
É lúxuria isso de entrar em alguém e perder-se lá dentro e nunca mais sair?
Aquele homem era a única coisa no mundo que não me dava preguiça...
("adaptei" de Eduardo Galeano)
Jamais me confessei. Eu não queria que vocês, os senhores padres, gozassem mais que eu com meus pecados, e por avareza os guardei para mim.
Gula? Desde a primeira vez que o vi, confesso que o canibalismo não me pareceu tão mau assim.
É lúxuria isso de entrar em alguém e perder-se lá dentro e nunca mais sair?
Aquele homem era a única coisa no mundo que não me dava preguiça...
("adaptei" de Eduardo Galeano)
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