Nunca gostei de brincar de pique-esconde, de jogos demorados e com parceiros de brincadeiras que se achavam expertos demais.
Sou observadora, calculista, rápida e poucas brincadeiras despertavam o meu interesse.
Fui uma menina que acabou com muitos jogos. Metia minhas mãos no tabuleiro, embaralhava tudo e saía feliz da vida. Meu saco era pequeno demais para brincadeiras sem fim.
Melhorei com o passar do tempo. Aprendi toda delícia em deixar o tal jogador experto 'ganhar' por algum tempo. Embaralhar o tabuleiro requer prazeres, movimentos certos e saber o momento exato para o movimento das mãos. É uma arte para poucos!
Continuo jogando, mudando peças com toda paciência que meus 35 anos permitem e me deliciando com a experteza alheia.
Mas cuidado com minhas mãos, não aviso quando o jogo irá acabar. Eu acabo e fim!
**Érica, a que anda sem saco para jogos.
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