domingo, 13 de março de 2011

Olhar para Américo.




"Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim

Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...

Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim

E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...

Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim

Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins..."




**Para embalar nossa dança...com carinho!




4 comentários:

  1. Teu olhar me fez criança q entra na dança, com um sorriso e a esperança de quem se sente amado ao som de bandolins...

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  2. Américo querido, que possamos continuar dançando, olhando, vivendo ao som dos bandolins.
    Fico feliz que tenha gostado.
    Vc, que me é tão caro.
    um bjo carinhoso.


    Leila, vc me abandonou? Saudade e bom rever seu olhar aqui. bjos

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  3. tanto carinho que a poesia traduz...acredito q Américo seja desde sempre merecedor de homenagens é um poeta,um amor,
    dentro de um Ser maravilhoso.

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