sábado, 16 de abril de 2011

Olhar para Érica.





"É tempo de me fazer, eu sei

E sei que é bom ser ainda indefinido. 

Pelo menos as deformações não calaram fundo, não se afirmaram em feições. 

É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível. 

Porque me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições 

horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade. 

Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo

mindinho até o último fio de cabelo."

(C.F.Abreu)



2 comentários: