"É tempo de me fazer, eu sei.
E sei que é bom ser ainda indefinido.
Pelo menos as deformações não calaram fundo, não se afirmaram em feições.
É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível.
Porque me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições
horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade.
Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo
mindinho até o último fio de cabelo."
(C.F.Abreu)
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