terça-feira, 30 de agosto de 2011

Olhar de espera(nça).







 Setembro estava chegando enfim.

(C. F. Abreu)




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Meu olhar.


perdido é todo tempo que não se perdeu no amor



domingo, 28 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Olhar verdadeiro.


Ela anda devagar.

Houve um tempo que já teve pressa, falou alto, criou expectativas...

Hoje não há pressa, sua voz é no tom exato do seu ouvido e suas expectativas foram transferidas para si.

Ela arruma tudo cuidadosamente, planeja suas rotas com cuidado, perfuma seus dias com delicadeza.

Ela sabe que logo poderá sentir o vento em rosto.

Ela aprendeu esperar.




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cegueira social.


Sempre me senti isolado nessas reuniões sociais: 

o excesso de gente impede de ver as pessoas.

Quintana



domingo, 21 de agosto de 2011

Olhar de patinadora.


Lá, lé, lí, ló, Érica patinadora, lá, lé, lí, ló, Érica patinadora... (quem é da minha época saberá cantar!!)

Sim, minhas aulas de patinação artística começaram  :) 

Patins branco, um luxo! E até o final do ano quero minha roupinha de patinadora, me aguardem.

Julinha e eu formaremos uma dupla. De Ribeirão Preto para mundo!!

Criminologia te cuida!






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Olhar de memória.



“Mas esquecera, e agora que a mesma caneta-tinteiro voltara às suas mãos, como esses objetos que, nos contos, atravessam uma longa série de provas para terminar outra vez, idênticos, mas experimentados, em poder de seu dono original, Rímini, contemplando-a com um pavor maravilhado, compreendeu a que ponto o inesquecível das coisas, ou desse complexo articulado de fatos, pessoas, coisas, lugar e tempo que chamamos momento, é muito menos uma propriedade das coisas, muito menos um efeito do modo como as coisas nos alcançam, penetram em nós e nos afetam, do que o resultado de uma vontade de preservação, um desejo que já então, no próprio instante em que é formulado, sabe-se ameaçado pelo fracasso. Dizemos que algo será inesquecível não apenas para reforçar, transformando-a já um pouco em passado, a intensidade com que o experimentamos agora, no presente, mas sobretudo para protegê-la, guardá-la com todo o zelo e o cuidado que consideramos necessário, de modo a garantir que dentro de um tempo, quando nem o mundo nem nós seremos mais os mesmos, essa porção de experiência continue estando ali, nos esperando, demonstrando que há ao menos uma coisa que conseguiu resistir a tudo. Mas nada era inesquecível. Não há imunidade contra o esquecimento.” 

Alan Pauls

**É que temos o hábito de 
emoldurar quadros
 em branco.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Olhar de desejo.



Ao entrarmos no programa de mestrado deveríamos ganhar:


1- Um Japa (para massagens),






2- Uma calcinha com espuma (tô ficando sem bunda de tanto ficar sentada),


3- Uma garrafa térmica (para o café das madrugadas),




4- Um programa de digitação por comando de voz,



 5- Uma governanta de novela, não muito gostosa (filhos, bichos e casa, tudo em ordem - marido não, obrigada!),



6- Um sistema de leitura dinâmica (tipo da Super Vicky, um seriado da minha época que tinha uma menina robô que lia tudo em segundos),






7- Uma bola mágica, para eu descobrir tudo o q minha banca deverá pedir,




8- Uma poção mágica que deixa o corpinho malhado sem esforço,






9- E um tiozinho integrante da ABNT com a cara do George Clooney!






Consulte os regulamentos antes de efetuar sua matrícula.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Livros.




Chegaram na Lumen, imperdíveis!!









Olhar...


(Modigliani)

Não adianta ser fiel ao outro se a gente não é fiel a si. Mas não é simples assim: arenoso descobrir a nossa própria natureza e aceitá-la. Conhecer-me significa também não gostar daquilo que sou e ter que passar o resto da vida ao meu lado.
Até hoje eu só me amei por amor platônico. Nunca tive coragem de me aproximar. Escrevia cartas, fazia elogios, me criticava, mas sempre controlado, contido, parava quando me julgava ameaçado.
Não subestimo a força do engano. Talvez seja leal ao que meu pai queria ou ao que a minha mãe desejava ou ao que jurei ser a melhor solução para conseguir aprovação da turma. Quem diz que não gastei uma vida inteira para atender aos anseios dos demais e ainda não descobri as minhas ambições. Quem diz que não segui escrevendo porque um dia a maldita professora da 4ª série me chamou de escritor e não gostaria de decepcioná-la, muito menos ofender sua intuição.
Minha voz não é aquela que eu escuto. Meu rosto no espelho não é aquele que as pessoas enxergam. Meu beijo não está na minha boca.
Posso ser generoso pelo egoísmo. Posso ser amoroso pela tirania. Posso ser educado pela vergonha. Vê só o quanto uma virtude esconde uma maldade. Eu sou o resultado ou a origem daquilo que cumpro? O que tem peso maior: minha vontade ou o ato?
Ao me doar para uma mulher, não desfruto de condições para prometer coisa nenhuma, pois nem defini o que eu mesmo me ofereço.
De repente, vou me trair e ser fiel no casamento. Ou trair uma relação e ser fiel a mim. Antes deveria cuidar de ser monogâmico comigo.
Viajava pelo interior do Rio Grande do Sul, com o rosto cochilando na vidraça do ônibus. De música de fundo, escutava histórias de boiadeiros sobre acácia e o eucalipto, um grande dilema das plantações. Ao escolher a acácia, é natural deixar o gado debaixo das árvores. Ao plantar eucalipto, não haverá terreno propício ao pasto, ele é arrogante, absorve a água dos arredores, elimina a concorrência e suga a terra com gula.
Diante do impasse, logo problematizei: sou acácia ou eucalipto?
A acácia se oferece inteira, é mais familiar, caseira, procura um ideal de família e casa, transmuda-se em telhado e alimento aos animais. É recomendada pela sua renúncia, admirada pelo sacrifício voluntarioso. Quanto mais se anula mais aparece. Ampara o amadurecimento do conjunto, socorre carências. Em compensação, dura menos, de 7 a 10 anos. E não sobe muito, tem uma altura própria para recolher as crianças em seus galhos. Ela abdica de grandes voos para acompanhar de perto os passos em sua folhagem.
O eucalipto é individualista, confiante, não se afeiçoa às carências do lugar, segue sozinho, desafia os próximos a obedecer seu ritmo, não irá recuar para confortar o solo e os bichos. Usa o que precisa, aproveita o contexto e se despede para o céu. Atinge uma altura muito superior à acácia e dura de 25 a 30 anos. Porta-se com o descaso de estrangeiro, como realmente é; um artista do vento, flautista das folhas, disposto a render um espetáculo e espalhar suas raízes para atrapalhar a soberania das pedras.
Previsível que todo mundo afirmará que é acácia. Para não frustrar a expectativa amorosa de entrega incondicional. Alguns, como eu, tratarão de pensar que são as duas opções, mas não é verdadeiro, tenho que escolher. Somente a renúncia permitirá que valorize o que ficou. No momento em que acumulo, não sou nada, não devo nada, não me é exigido nada. Sequer posso me trair.

(Borralheiro, Carpinejar, o jardineiro das palavras)

sábado, 6 de agosto de 2011

Olhar de Smurfs.

(eu com minha cortina de Smurfs e minhas filhas)

Fomos invadidos pelos smurfs. Mauricio só fala em smurfs, só quer smurfs... Comprovando que o amor pelos smurfs é genético.

E hoje tem sessão cinema dos smurfs.


tralálálálálálálálálá


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Olhar de coração na mão.



Hoje Julia faz 14 anos...coração apertou.

Os meninos estão crescendo...

"É comum a gente sonhar, eu sei
Quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar
Um sonho lindo de morrer

Vejo um berço e nele eu me debruçar
Com o pranto a me correr
E assim, chorando, acalentar
O filho que eu quero ter

Dorme, meu pequenininho
Dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho
De tanto amor que ele tem

De repente o vejo se transformar
Num menino igual a mim
Que vem correndo me beijar
Quando eu chegar lá de onde vim

Um menino sempre a me perguntar
Um porquê que não tem fim
Um filho a quem só queira bem
E a quem só diga que sim

Dorme, menino levado
Dorme que a vida já vem
Teu pai está muito cansado
De tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar
Pelo tanto que me deu
Sentir-lhe a barba me roçar
No derradeiro beijo seu

E ao sentir também sua mão vedar
Meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar
Num acalanto de adeus

Dorme, meu pai, sem cuidado
Dorme que ao entardecer
Teu filho sonha acordado
Com o filho que ele quer ter"

(V. de Moraes e Toquinho)



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Meu olhar para você.



Acordei transbordando Caio F. Abreu. 

Talvez seja o dia nublado, tão raro em minha terra quente.

Dia de preguicinha pura, rodeada de jornais gaúchos, um bom café, 

coração inundado de saudade de coisas e pessoas queridas.


“Te mando retalhos de amor”
(C. F. Abreu)




**para todos, indistintamente.