quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Olhar das palavras


Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.

E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é dizer o tempo todo: - Eu te amo...

Barthes advertia: Passada a primeira confissão, “eu te amo”, não quer dizer mais nada.

É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.

Recordo a sabedoria de Adélia Prado:- “Erótica é a alma!”
(R. Alves).

Nenhum comentário:

Postar um comentário