"Com o tempo, sobretudo nos últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como eras num muro...
...havia silêncio demais dentro de mim. Naqueles dias eu fiquei só, não podia ver pessoas..."
(C. Lispector)
A olhar pela janela um universo a espera. No canto da mesa um abajur de sonhos apagados. Ao seu lado um livro de receitas. Sobre ele, uma lista de espera na luz clarice, a espera de amanhece-la...
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