quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Olhar que emociona: José e Pilar.



"Não há nada que preencha os vazios. Quando alguém morre, essa pessoa morre, e está morta para sempre, e o que resta fazer é habituarmo-nos a viver com a ideia da morte. Da morte da pessoa que amamos e da nossa própria morte, que, por vezes nos faz desejar que seja próxima. E, outras vezes, pensamos que não, não tem de ser imediata. Os vazios nunca se preenchem, jamais, com nada, nem com droga, nem com outras pessoas, nem com subterfúgios, não se preenchem."
(Pilar)
 

"Pilar del Rio passa hoje a fazer esquina com José Saramago, na rua que a Azinhaga, freguesia natal do Nobel da Literatura, decidiu dedicar à musa espanhola do escritor, adoptando-a também como filha da terra.
Para Saramago, "faz de conta que é outro casamento".

“Se ela vem dali e eu daqui e nos cruzamos, faz de conta que é outro casamento”, disse José Saramago, lembrando que depois do casamento em Lisboa, em 1998, o casal voltou a casar em 2007 em Castril (Granada), terra natal de Pilar del Rio.

O seu nome fica escrito na antiga Rua da Estação, que passa frente à junta de freguesia e à Biblioteca José Saramago e que se cruza com a rua que em 1987 recebeu o nome do escritor.

A placa, de azulejos, com orla em tons de amarelo, exibe o nome de Pilar del Rio seguido da citação constante no livro Pequenas Memórias: “A Pilar que ainda não havia nascido e tanto tardou a chegar”.

Pilar, que recebeu uma réplica da placa toponímica, desejou que “todos os enamorados do Mundo se encontrem e dêem um beijo nesta esquina”."
(Portugualpost)


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