quinta-feira, 29 de abril de 2010

Olhar do coração.


Dia difícil de digerir, olhos rasos d'água, mas sem dramas.
Sempre soube que o caminho, que agora estou trilhando, seria repleto de pedras, buracos. Refleti sobre tudo antes de resolver iniciar minha caminhada. Preferi pensar nas flores, no cheiro da mata, nas borboletas.
Permito-me chorar, ir fundo, desconstruir, reconstruir e continuar caminhando.
Apesar de tudo, uma paz imensa tomou o meu ser.
Sentimento que ainda não entendo, mas deixo fluir.
Tudo confuso no exterior e calmo em meu interior. Talvez você não entenda, talvez eu mesma não entenda, mas estou em estado de graça.
Se os textos são complexos, se por vezes me sinto incapaz, se o dia anda curto, não importa tanto assim. Algo me diz que vai passar.
Entre tombos e tombos, aprendi que amanhã é outro dia.
Sempre, e sempre, algo de muito bom está a me esperar.
E é assim que tenho sido acolhida, que tenho ganhado pessoas queridas em minha vida, que tenho vivenciado minha vida na sua plenitude.
Ando todo coração...

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